Fico impressionada como as pessoas desistem fácil! Começam um curso e na primeira dificuldade desistem. No meu caso começo a caminhar e no primeiro dia frio desisto! Mas o que me surpreende mesmo é a capacidade do ser humano de desistir de suas relações.
Estes dias vi uma reportagem sobre uma pesquisa do IBGE sobre casamento no período de 1997 a 2008, ocorreu um aumento de 220% no casamentos de mulheres com mais de 40 anos. Como já casei faz tempo, acredito que é um alto índice.
Mas também tenho visto uma desistência da vida a dois. As dificuldades vêm para todos. Claro, somos imperfeitos, diferentes, com dificuldades, traumas e egoísmo. Mas ao invés de aceitarmos o desafio e lutarmos por uma convivência de qualidade, optamos desistir. É mais fácil. Agora então com a nova legislação, em alguns casos é só dar uma “passadinha” no cartório e sair solteiro/a novamente.
É mais cômodo desistir do que lutar! Lutar custa caro, custa tempo, disposição, abdicação. Aliás, esta palavra está mais fora de moda do que calça boca de sino... Abdicar? Não, o momento é da felicidade momentânea, de troca de relacionamento como troca de carro. É melhor comprar um carro novo do que ficar consertando o velho. Assim transferimos nosso consumismo para nossas relações. Deixamos de amar, de proteger, de cuidar, quando a relação está dando alguns defeitos. Quem sabe novas relações possibilitem um conforto melhor?
Desistimos daquilo que prometemos diante de Deus e testemunhas. Quem sabe estávamos enganados? Ou Deus se enganou e agora quer consertar me dando uma nova oportunidade? Justificamos nosso fracasso, nossa incapacidade de persistir, de lutar, de mudar...
Mas Deus não desiste de nós, Aleluia! Ele está sempre pronto para nos abraçar, nos amparar, nos socorrer. Ele é o oleiro que não joga o vaso fora quando se quebra. Ele amassa novamente a argila e retorna seu projeto inicial.
E você? Tem jogado fora o vaso quando se quebra? Saiba que este é o caminho mais fácil, mas tenha certeza que novos vasos se quebrarão, e você não aprendeu a restaurar o vaso quebrado.